O género histórico, ou pintura histórica, tem a sua génese no renascimento e não é um estilo ou um movimento, de facto é transversal a estes. A origem do termo está ligado à história contada ou à narrativa, tendo no século XIX adotado um sentido mais lato que abrange o historicismo e eventos históricos. Assim, inclui-se neste género a pintura religiosa, mitológica, alegórica e histórica.

A partir do século XVIII, na fase final do Barroco e surgimento do Neoclássico, com a ascensão de novos mecenas e o declínio do poder religioso, à uma mudança da predominância das temáticas religiosas para as temáticas da história antiga, da história recente e motivações políticas. Um dos pintores que se destaca deste período é Jacques-Louis David que representa em muitos dos seus trabalhos o período revolucionário francês e a ascensão de Napoleão Bonaparte.

Após as guerras napoleónicas muitos artistas afastaram-se da encomenda pública que procurava enaltecer os feitos de governantes, adotando uma visão historicista dos temas e da própria pintura como os Pré-Rafaelitas em Inglaterra ou o estilo Troubadour em França, derivado da curiosidade pelo passado histórico. Outros artistas utilizaram a pintura como forma de protesto sobre questões contemporâneas representando episódios de repressão e de revolta popular.

Este género pictórico caiu em desuso no século XX, ainda que houvesse e ainda haja quem pinte de forma clássica. Podes encontrar  remanescentes deste género em alguma pintura moderna, como “A Carga dos Lanceiros” de Umberto Boccioni.​

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Explora a ideia do género histórico e representa numa composição no teu diário gráfico um cena que se encaixe neste género compositivo.