No final do século XIX e início do século XX, Portugal afirmava-se como uma sociedade capitalista periférica. Embora tivesse adotado os princípios do liberalismo económico e iniciado alguns processos de modernização, o país manteve-se com uma economia dependente, fraca industrialização, forte endividamento externo e limitada modernização agrícola. A crise económico-financeira e o descontentamento social agravou o descrédito do regime, contribuindo para o fim da monarquia constitucional com a implantação da República em 1910.